segunda-feira, 22 de abril de 2013

Too much


Hoje, abstraio-me com a mesma versatilidade de antes quando abria-me como um abano que costumava carregar na mão, e vezes pirava e logo o pisoteava lés a lés aquilo que parecia tão démodé.

Como ser  assim tão volúvel ? São as voltas  que rodeiam os muros findando um ciclo confuso.

Agora, chego a descerrar o escancaro espatifado do falado com o cerrar dos dentes literalmente.

Fecho-me com tendências frágeis como uma flor com seu receptáculo evocando o desabrochar, mas já chega, não é mais preciso falar.

Há pouco gritava onde tímpanos eram atingidos e olhos famintos servidos. Causava dor e irritação. Aprendi sem ioga o que é não falar em vão com corpo em ação.


Sacio minh'alma com o silêncio que emana o barulho surgido com o falar interrompido.

Não vou arrancar as placas, nem despedaçar os outdoors, vou narrar despercebido como um episódio único, sem ter prosseguimento do que profiro e advento ao outro como um vocábulo novo.

Shhhi!


Escrevi ouvindo: Pianochocolate - Before the Rain

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